Paróquia

Uma história de fé, iluminado por Cristo

História da Paróquia Cristo Rei - Catedral

I - DADOS GERAIS

A Catedral de Toledo teve sua construção iniciada em 1975 para substituir a anterior, marcada por incorrigíveis defeitos na estrutura, que punham em risco a vida dos que a frequentavam.

O projeto foi encomendado ao arquiteto e projetista Emílio B. Zanon, idealizador de inúmeras igrejas no Brasil. A construção levou 10 anos, e sua inauguração e dedicação coincidiu com a celebração do Jubileu de Prata da Diocese de Toledo, em 1° de setembro de 1985.

Na obra foram consumidas 150 toneladas de ferro, 2.400m3 de pedra e 23.000 sacos de cimento.

O executor do projeto foi o engenheiro Júlio César Zanon e a construtora Zanon empreitou a obra. Em todas as etapas a construção teve o acompanhamento do pároco da Catedral da época, Pe. Raulino Cavaglieri, e da Comissão de Finanças: José A. Schnitzer, Adalberto Bordignon, Amilton Cimadon, Olides Foiatto e Noeli Heiss.

O Projeto só se tornou possível, graças ao espírito de fé e à generosidade do povo de Toledo e das empresas locais, que sempre contribuíram nas sucessivas campanhas e promoções para o levantamento dos fundos necessários.

A Catedral é construída num estilo inovador, onde o concreto armado dá a tônica principal, harmonizado por vitrais de excepcional beleza. Três partes principais compõem o conjunto: a Catedral, a Capela do Santíssimo e a Cripta ou Capela da Ressurreição.

Os vitrais foram projetados e executados por Emílio Zanon. Também a cruz monumental, o altar e o conjunto do presbitério são obras de sua autoria.

 

II - INTERPRETAÇÃO DA OBRA

A Igreja traduz a ideia de um oásis para o povo de Deus no deserto da vida e da história. Quer ser um local onde as pessoas podem encontrar a água viva da Verdade e da Graça de Deus, e refazer as forças empreendidas na caminhada do dia-a-dia.

A construção tem a dinâmica de uma espiral em cimento armado que se eleva no meio da cidade e culmina numa torre que sugere movimentos elípticos a se projetarem para o espaço infinito. É Deus que envolve e atrai a humanidade para si. O homem, em meio às suas atividades e lutas, expresso no paredão de concreto na base, busca sem cessar este oásis.

Todas as suas atividades o projetam, mesmo sem o saber, para este encontro com Deus e convergem para o altar, que está no centro da dinâmica desta espiral.

O ápice da espiral, a torre, está aberto sobre o altar em forma de patena, simbolizando a busca do infinito, onde o homem apresenta a oferenda de sua vida a Deus. A abertura, por onde se infiltra a luz do sol, lembra as graças de Deus derramadas sobre o homem que O busca e se aproxima do altar.

As paredes em concreto e vidro lembram o arrojo dos empreendimentos humanos, e, ao mesmo tempo, a fragilidade e a transitoriedade de todo o projeto na história. É nesta história que o homem vai tecendo o projeto de Deus Salvador, obra divino-humana, com valor de eternidade. É o significado dos vitrais, que lembram passagens da História da Salvação do Antigo e Novo Testamento. O Reino de Deus acontece na história dos homens, desde a criação, através dos passos do povo escolhido, no nascimento de Jesus Cristo e na sua obra, continuada pela Igreja.

O presbitério é o ponto de convergência de todo o corpo da Igreja. Nele se encontra o altar, para o qual são trazidas as ofertas da comunidade. O altar é também a mesa da família de Deus.

A mesa da Palavra forma um só conjunto com o altar. As duas compõem a mesa do Pão da Vida (Eucaristia e Palavra de Deus), que alimenta a fé do povo de Deus.

No fundo do presbitério está a imagem do Cristo Ressuscitado, executado em madeira, por Godofredo Thaller. É o Cristo que rompe a cruz, Aquele que "quebra os laços da morte" e se apresenta vivo. Ele vai à frente dos seus, como Bom Pastor. Aos pés da cruz está a "sede episcopal", que na Diocese continua o serviço dos apóstolos e participa da missão do Bom Pastor. A Catedral é a "sede" - Cátedra - do bispo da Diocese.

No lado oposto ao presbitério, debaixo da pequena torre, encontra-se a segunda sacristia.

A Capela do Santíssimo encontra-se no espaço entre a face de concreto e o cone da torre. É o lugar da oração silenciosa e da meditação, necessárias ao homem para reunir forças para realizar suas atividades de acordo com o desígnio de Deus. O sacrário lembra que Cristo quer continuar presente entre os homens como amigo e companheiro de todas as horas.

Capelas e Setores

Pedido de Oração